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quarta-feira, 21 de maio de 2014

O que é justo ou injusto, segundo Deus


por: José Augusto de Oliveira Maia
21.05.2014


Justo e injusto; eis aqui dois termos que são muito comuns no nosso dia-a-dia; constantemente nos vemos diante da tarefa de dizer se algo é justo ou injusto, certo ou errado, correto ou não; além do claro desafio que isso nos impõe, fica a questão: sob que critérios avaliamos o que é justo ou injusto?
Em Apocalipse 15:3b e 4 lemos: "Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações. Quem não te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo. Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se tornaram manifestos."
Primeiramente, temos que verificar o que a Palavra de Deus nos diz sobre Ele; em Isaías 40:21 - 26 lemos: "Será que vocês não sabem? Nunca ouviram falar? Não lhes contaram desde a antiguidade? Vocês não compreenderam como a terra foi fundada? Ele se assenta no seu trono, acima da cúpula da terra, cujos habitantes são pequenos como gafanhotos. Ele estende os céus como um forro, e os arma como uma tenda para neles habitar. Ele aniquila os príncipes e reduz a nada os juízes deste mundo. Mal eles são plantados ou semeados, mal lançam raízes na terra, Deus sopra sobre eles, e eles murcham; um redemoinho os leva como palha. ‘Com quem vocês me compararão? Quem se assemelha a mim?' , pergunta o Santo. Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer!”
Impressiona a pergunta de Deus: "Com quem vocês me compararão?" Mais do que constatar uma impossibilidade, a pergunta coloca em cheque nossa pretensão de comparar Deus com mais alguém (até, talvez, conosco mesmos).
Isaías 40:13 e 14 ainda coloca diante de nós a difícil pergunta: “Quem definiu limites para o Espírito do Senhor, ou O instruiu como seu conselheiro? A quem o Senhor consultou que pudesse esclarecê-lo, e que lhe ensinasse a julgar com justiça? Quem Lhe ensinou o conhecimento ou lhe aponta o caminho da sabedoria?” Teríamos sido eu, ou algum de vocês, meus amigos???
Por outro lado, a mesma Palavra de Deus declara a respeito de nós, em Isaías 40:6 - 8b: “Uma voz ordena: ‘Clame’. E eu pergunto: ‘O que clamarei?’ ‘Que toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória como as flores do campo. A relva murcha e cai a sua flor, quando o vento do Senhor sopra sobre eles; o povo não passa de relva." Os versículos 15 a 17 completam: “Na verdade as nações são como a gota que sobra do balde; para Ele são como o pó que resta na balança; para Ele as ilhas não passam de um grão de areia. Nem as florestas do Líbano seriam suficientes para o fogo do altar, nem os animais de lá bastariam para o holocausto. Diante d'Ele todas as nações são como nada; para Ele são sem valor e menos que nada.”
Eis o tamanho das pretensões humanas! A gota de um balde, o pó das balanças, um grão de areia...alguém de nós já se preocupou em guardar uma coisa dessas num cofre, tão preciosa que era? Nossa mera existência é tão dependente da vontade de Deus, que basta o Seu sopro para nos eliminar. Duro? Sim, é duro, mas é a mais simples realidade...
Mas Deus, além de ser quem Ele é, tem uma característica completamente oposta a nós; Ele é simplesmente imutável, e por isso mesmo, só os seus critérios são válidos. Em Malaquias 3:6 o Senhor nos diz: “De fato, eu, o Senhor, não mudo. Por isso vocês, descendentes de Jacó, não foram destruídos.” E Tiago 1:16 e 17 completa: “Meus amados irmãos, não se deixem enganar. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.”
Voltando a questão inicial: sob que critérios avaliamos o que é justo ou injusto?
Olhando para o mundo ao nosso redor, se adotarmos nossos próprios critérios, não enxergaremos nada sob a ótica perfeita de Deus; avaliando os acontecimentos com lentes humanas, justificaremos aquilo que Deus condena, e condenaremos o que Deus aprova; os imutáveis e santos parâmetros da justiça segundo Deus estão em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada, e é unicamente submissos a ela, que devemos dar o veredicto: 'isto é justo; isto é injusto.'.
Isaías 5:20, 21, nos adverte: "Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião."

Filhos de Deus, a verdadeira justiça está em Sua Palavra; não nos deixemos enganar, levados pelos critérios de justiça do mundo, condenados por Deus. "Examinemos e submetamos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor." (Lamentações 3:40).


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